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Do submundo ao mainstream

Os desejados acessórios da Chanel viraram tatuagem temporária sobre a pele/Foto Agência FotositeMarginalizada em outras épocas, a tatuagem tem ganhado mais e mais adeptos com o passar dos anos. Em parte, o fenômeno se explica pelo aprimoramento técnico que permitiu que os traços delicados criassem imagens menos agressivas, e os desenhos suaves conquistaram um público maior.
Atentas ao gosto contemporâneo, marcas como Chanel e Louis Vuitton, incluíram em coleções recentes desenhos que, apesar de não serem definitivos, reproduzem as tattoos. No caso da Chanel, joias tatuadas foram os motivos escolhidos para adornar a pele. As falsas correntes, contas e pingentes acabaram por fazer sucesso também nas lojas.
No masculino da Bottega Veneta para o inverno 2011, as tatuagens indicavam a inspiração no universo dos Teddy Boys. No desfile de verão 2010/11, Jean Paul Gaultier também se valeu da tatuagem para caracterizar referências em grupos urbanos.
Jean Paul Gaultier para o verão
2010/11, outra inspiração que vira tatuagem/Foto Agência FotositeUm ano depois, na coleção para o verão 2011/12, foi a vez do masculino da Louis Vuitton exibir o corpo dos rapazes coberto por desenhos na passarela. O responsável pelo feito foi Scott Campbell, tatuador e amigo de Marc Jacobs, que estendeu o trabalho do stylingpara a linha de acessórios da marca, tatuando uma linha de bolsas.
Partindo daí, o que pode parecer distante do vestuário é, na verdade, uma grande fonte de inspiração para estampas e desenho de padrões. Uma olhada para o universo da tatuagem pode se transformar em excelente fonte de pesquisa. O próprio Gaultier já enveredou por esse caminho utilizando motivos que misturam arabescos e temas marinhos em segunda pele para vestidos de alta-costura. Mas o filão continua pouco explorado no vestuário.

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1 comentários:

modamodamoda disse...

Adorei esse post. Lagal, como tatuada, não ser mais vista como uma "crimonosa". hehehe
Bjuxxx
Julia